quarta-feira, 13 de junho de 2012

Encerramento do blog

Quando criei este blog, pretendia encontrar uma estratégia que funcionasse como uma forma de motivação, para a pesquisa dos alunos, e, paralelamente, como uma forma de os alunos desenvolverem as suas competências ao nível das TIC.
Depois de um ano de esforço e de constantes apelos à realização de trabalhos, chego à conclusão que, à semelhança do que faziam nos trabalhos de pesquisa, que insistia em mandar fazer nos anos anteriores, os alunos limitam-se a copiar informação de outros sites e a fazer "corte e costura", com algumas, muito poucas excepções que valorizei pela tentativa de realizarem texto próprio.
Se nem sempre estes textos foram os mais correctos, isso não me incomodou, prefiro corrigir um texto com erros e incorrecções a ler uma cópia descarada de outros sites.
Espero que, no futuro, esta atitude tenda a diminuir (ainda que sem muitas esperanças) e que seja possível voltar a incentivar os alunos para o estudo da História que marca a nossa civilização, a nossa identidade, e que é fundamental para a integração do Homem e para a criação de uma civilização cada vez mais justa, tolerante e igualitária... Assim possamos aprender com os erros do passado!!!
Até um dia! Para já vou fechar a porta...

Carla Freitas

Arquitetura Românica


A arquitetura românica é o estilo arquitetonico que surgiu na Europa, no século X, e que evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII.
Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.
As conquistas de Sancho de Navarra e Aragão, alargando o seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral  (posteriormente reconstruída em 1705) é o mais acabado monumento peninsular da nova arquitetura românica, obedecendo ao padrão dos templos de peregrinação, como São Saturnino de Toulouse.

 Igreja românica: St. – Nectaire (França). Séc. XI.
Nos séculos XI e XII, assiste-se por toda a Europa Ocidental ao levantamento de um número cada vez maior de construções em pedra – igrejas e mosteiros. Terminara, o período das grandes invasões e o desenvolvimento ressurgia. O “branco manto de igrejas” que passou a cobrir as vilas e os campos era um sinal da fé do homem medieval mas também da prosperidade crescente dos novos tempos.


Trabalho realizado por:
Ruben Pereira

A Reconquista Cristã

A invasão árabe foi rápida, mas a reconquista do território pelos Visigodos( Os visigodos foram um de dois ramos em que se dividiram os godos, um povo germanco  originário do leste europeu, sendo o outro os ostrogos), foi bastante mais lenta.
Esta reconquista originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados à medida que a Reconquista era bem sucedida. Primeiro o Reino das Astúrias que viria a ser dividido entre os filhos de Afondo III das Astúrias quando faleceu. Assim nasceram os reinos de Leão e Castela, e mais tarde, de Navarra e Aragão e da Galiza, bom como o Condado Portucalense, mais tarde reino independente.

Trabalho realizado por:
Andreína


Cultura dos Mosteiros


O clero era constituído pelos membros da igreja,
O clero secular morava junto ao resto da população e o clero regular morava nos mosteiros, estes dedicavam-se à meditação, ao estudo, ao ensino e a tratar de todos os assuntos relacionados com a religião cristã, ambos tinham os mesmos direitos, não pagavam impostos e eram obrigados a obedecer ao papa.
Existiam também os monges que se dedicavam ao cuidado dos doentes, peregrinos e dos mais necessitados.
As escolas e bibliotecas encontravam-se nos mosteiros, e eram nas bibliotecas que os monges também passavam o seu tempo a passar grandes livros à mão com pormenorizadas iluminuras.


Webgrafia:   
http://www.slideshare.net/abaj/cultura-do-mosteiro
http://www.slideshare.net/isabel.pena/cultura-monstica

Trabalho realizado por:
Ana Pinela

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ordens Mendicantes

Foi para combater os novos problemas da sociedade urbana que surgiram as ordens mendicantes: a dos franciscanos, fundada pelo italiano Francisco de Assis, e a dos dominicanos criada pelo padre espanhol, Domingos de Gusmão.   
As ordens mendicantes recusavam todo o tipo de riqueza. Os seus frades viviam de esmolas, com que se sustentavam e praticavam a caridade. Além disso, ao contrario dos monges das outras ordens, não se mantinham isolados nos mosteiros, procurando antes em contacto com a população.
Pregavam nas igrejas e nas praças de aldeias e cidades, a fim de evitarem a propagação das heresias: aos pobres mostravam o valor de humildade; aos ricos, exortavam-nos a ser caridosos. Condenavam a posse de riquezas.

Trabalho realizado por:
Mariana Martins

quinta-feira, 7 de junho de 2012

D.Afonso Henriques

D.Afonso Henriques, mais tardetambém conhecido  como o "conquistador" nasceu em 1109 em Guimarães e morreu no ano de 1185. Filho de Henrique de Borgonha e de Dona Teresa. Nesse mesmo ano morre D.Afonso VI desde aì começou a disputa entre Dona Urraca, a herdeira legitima, Dona Teresa e outros pretendentes ao trono.
Quando o seu pai morreu D.Afonso Henriques tinha apenas 3 anos, ficando responsável pela sua educação Egas Moniz. Em 1120 Afonso Henriques tomou um partido político diferente do que sua mãe tinha escolhido, o que fez com que tivesse de emigrar.Em 1128 as tropas de Dona Teresa de Leão defrontaram-se contra as de D.Afonso Henriques, na batalha de São Mamede. O vencedor desta batalha foi Afonso Henriques, que vencendo a sua mãe D.Teresa,  passou a governar o condado. 
Depois D. Afonso Henriques proclamou-se rei do Condado Portucalense e recusou-se a obedecer às ordens de Afonso VII, (rei de Leão e seu primo). 
Em 1139 deu-se a batalha de Ourique, que apesar da desvantagem numérica derrotou 5 reis Mouros. Depois desta batalha passou a ser Rei de Portugal.
Dá-se o Tratado de Zamora, em 1143, em que depois de muitas batalhas, Afonso VII e o Cardeal Guido de Vico, em representação do papa, reconheceram D.Afonso Henriques como Rei de Portugal.
Depois de tudo estar resolvido iniciou batalhas com os Mouros para ver se conseguia alargar o seu reino. Acabou por lhes conquistar Santarém, Lisboa, Sintra, Alcácer do Sal, Évora...
D.Afonso Henriques acabou por morrer em 1185, quando morreu já quase todo o Alentejo estava conquistado, daí ficar com o cognome de "O Conquistador".



Bibliografia:
http://www.slideshare.net/20014/biografia-de-d-afonso-henriques

Trabalho realizado por:
Rodrigo Feliciano



Culto Popular

Os cultos populares ou sacra popularia eram cultos em nome de Ceres que era a deusa das sementeiras e dos cereais. Os romanos também acreditavam que existiam seres que habitavam todos os locais elementos da Natureza, chamdos “numina”, que eram respeitados e sagrados pela população atraves de preces e sacrifícios.As cerimónias  religiosas estavam ligadas à condição natural dos mortais, à vida agrária, à proteção dos alimentos. Veneravam  as divindades protectoras do campo e da vida dos homens, como por exemplo as  “cerealia”, ligadas ao crescimento dos cereais; as “neptunalia”, relacionada com a captação e canalização das águas; as “Vinalia”, para celebrar a abertura das vindimas.
Existiam também outro tipo de cerimonias, relaciondas às atividades e ao percurso cívico dos cidadãos, as “Liberalia”, a tomada da toga viril pelos jovens e as “Lupercalia” que celebram o fim do ano.
As cerimónias em honra dos deuses eram conduzidas por sacerdotes, os pontífices, eleitos entre os cidadãos, políticos ou militares.
O seu chefe, o   “Pontifex Maximus”, presidia aos sacrifícios oficiais e organizava o calendário das cerimonias nacionais. Eram eles que diziam qual a vontade dos deuses e as transmitiam aos romanos.

Bibliografia:

Trabalho realizado por:
Sandra Malveiro

terça-feira, 5 de junho de 2012

D. Afonso Henriques - "O Conquistador"

D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal, filho do conde D. Henriques de Borgonha e da infanta D. Teresa de Aragão, condes de Portucale ( um condado dependente do reino de Leão). Com cognome " O Conquistador ", " O Fundador " ou ainda " O Grande ", pelas suas muitas conquistas.


 D. AFONSO HENRIQUES

Onde nasceu não se sabe ao certo, dizem que pode ter sido em Guimarães, Viseu ou até Coimbra.  A data do seu nascimento também não é conhecida, alguns historiadores apontam para os finais de 1108, início de 1109 como data mais provável.
D. Afonso ficou órfão de pai muito cedo, com apenas 3 anos de idade, ficando Egas Moniz (um fidalgo de nobre cultura) encarregue da sua educação. Diz-se que D. Afonso era muito forte e alto, facto pouco vulgar para a época.
Sua mãe, D. Teresa, após a morte do marido, aliou-se a um nobre galego, Fernão Peres de Trava, que pretendia unir o Condado Portucalense à Galiza, D. Afonso tomou uma posição contrária à sua mãe, pois defendia a independência do condado. Em 1122, para assegurar o domínio do condado, armou-se a si próprio cavaleiro.
Lutou contra sua mãe e os exércitos de Castela, na batalha de S. Mamede, em 1128, e saiu vencedor. A partir dai passou a governar o Condado Portucalense. Seguiram-se várias conquistas e batalhas e, em 1139, com a vitória na batalha de Ourique, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas.
Em 1143, prestou vassalagem (jurou lealdade) à Santa Sé, com a intenção de ser reconhecido pelo Papa como rei de Portugal, mas só com o tratado de Zamora, assinado por D. Afonso VII de Leão, foi reconhecida a independência de Portugal e D. Afonso reconhecido como rei de Portugal. A Santa Sé só reconheceria Portugal como reino em 1179, com a Bula Manifestis Probatum.
Entretanto continuou com as conquistas aos mouros e alargou o território que herdara.
D. Afonso Henriques morreu em 1185, está sepultado no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, juntamente com a sua mulher D. Mafalda.
Deixou ao seu filho, D. Sancho I, um território perfeitamente definido e independente, não um condado  mas já um verdadeiro reino.

                                                  ESTÁTUA DE D.AFONSO HENRIQUES
                                                                EM GUIMARÃES

Bibliografia:
- "Rainhas e Reis de Portugal" (livro)


Trabalho realizado por:
Carolina Barroso

                                                                  

Cultura dos Mosteiros


Até ao século XI os membros do clero eram os únicos que sabiam ler e escrever.
As únicas instituições culturais eram os mosteiros. Os monges podiam dedicar-se à meditação, ao estudo e ao ensino com o seu ambiente tranquilo do mosteiro.
As escolas monásticas funcionavam em muitos mosteiros e visavam a formação dos clérigos, e dos padres. Era usado o latim como base do ensino, porque era a língua utilizada nos atos religiosos e nas actividades literárias.
Alguns mosteiros contribuíam para um alargamento maior do saber, nas suas bibliotecas possuíam manuscritos antigos que os monges se dedicavam a copiar com muita paciência, e por vezes ilustravam com maravilhosas iluminuras(miniaturas pintadas a cores).
Um grande número de obras gregas, romanas e até muçulmanas, foram preservadas graças aos monges copistas.
Outros monges dedicavam-se ao estudo e escreviam obras de reflexão religiosa, vidas de santos e crónicas.

Trabalho realizado por:
Claúdio Nussbaumer


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cultura dos Mosteiros


Nos mosteiros beneditinos de toda a Europa medieval, os monges, eram acordados dos seus colchões de palha, pelos sineiros, que os despertavam às 2 horas da madrugada. Igual consideração para com os monges se verificava no fornecimento do vestuário, simples mas limpo, que incluía uma muda do hábito e da túnica interior. Momentos depois, dirigiam-se apressadamente, ao longo dos frios corredores de pedra, para o primeiro dos seis serviços diários na enorme igreja (havia uma em cada mosteiro), resplandecia à luz de centenas de velas. Os monges faziam quatro horas de serviços religiosos, outras quatro de meditação individual e seis de trabalhos braçais nos campos ou nas oficinas. As horas de oração e de trabalho eram entremeadas com períodos de meditação; os monges deitavam-se geralmente pelas 6.30 horas da tarde.Nos seus jardins murados, os monges cultivavam ervas medicinais.
Este modo de vida ligava bem com as suas refeições simples, constituídas essencialmente por pão, ovos, queijo e peixe. Embora a carne fosse proibida nos primeiros séculos. Bento, obviamente, conhecia a natureza humana. Embora os monges fossem obrigados a levantar-se muito cedo, aconselhava-os a "encorajarem-se uns aos outros com indulgência e a atenderem às desculpas dos dorminhocos" e autorizava a sesta durante o Verão. Também existia uma sala especial, com uma lareira acesa no Inverno, onde os monges conversavam.
Trabalho realizado por:
Frederico Santos

Ordens Mendicantes


A partir do século XII, notou-se uma grande desigualdade social, nas cidades europeias, entre a burguesia e o clero que eram ricos e o povo que era pobre.
Daí surgirem as ordens mendicantes a partir do século XIII, que eram ordens religiosas, formadas por frades ou freiras, que viviam em conventos, em comunidades fechadas e severas. A sua principal função era a oração, a pregação, a evangelização, no apoio à pobreza e em todas as obras de caridade. Comprometiam-se a viver na pobreza e na humildade, não possuíam qualquer bem e não tinham ordenado. Viviam das esmolas que lhes davam, pela pregação, e das ofertas dos outros.
De todos os mendicantes, destacaram-se São Francisco de Assis e São Domingos de Gusmão, fundadores dos franciscanos e dos dominicanos, respectivamente, embora houvesse outros igualmente importantes, como os agostinianos ou as carmelitas.
A ordem franciscana, foi fundada, em Itália, em 1209, começando em Portugal em 1217 e chegando em 1250 a ter cerca de mil conventos espalhados por toda a Europa, normalmente junto das cidades.
A ordem dominicana, foi fundada, em França, em 1216 e 1217, fundaram o primeiro convento em Portugal. Aderiam ao modelo de governo democrático, elegendo os superiores através dos votos de toda a comunidade e realizavam votos de pobreza, castidade e obediência. Os seus conventos, também se localizam junto das cidades.
Webgrafia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordens_mendicantes
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/historia/07_ordens_mendicantes_vida_urbana_d.htm
http://www.infopedia.pt/$ordens-mendicantes
Trabalho realizado por:
Ruben Malveiro 

Ordens Mendicantes

Durante o século XIII vivia-se uma época com graves complicações sociais. O avanço urbano provocou ideias contrárias à Igreja Cristã, resultantes de desigualdades sociais, em que a burguesia tirava o pão da boca à maioria dos artesãos que viviam uma situação de extrema miséria. Toda esta situação, originou um ambiente de insatisfação e de revolta contra o clero, a ostentação da sua riqueza e poder, e levou ao afastamento da igreja por parte do povo.

S. Domingos de Gusmão           Frade Dominicano

  Para combater este ambiente de insatisfação e revolta, foram criadas ordens mendicantes:
  • a dos Franciscanos ( criada por Francisco de Assis);
  • a dos Dominicanos ( criada por Domingos Gusmão);
  • os agostinianos e as carmelitas são também duas ordens mendicantes muito importantes no seio da Igreja Católica.

São Francisco de Assis

As ordens mendicantes eram constituídas por frades. Recusavam-se a viver com grandes luxos, viviam de esmolas que adquiriam no exterior dos mosteiros, ensinavam aos pobres os valores da humildade e aos ricos os valores da caridade. 
Entre os Dominicanos e os Franciscanos haviam grandes diferenças. Os Franciscanos pregavam o amor a todas as criaturas da terra, assim como Jesus o tinha feito. S.Francisco tornou-se tão falado, que a ele lhe foram atribuídos muitos milagres.
Os Dominicanos dedicaram-se não só à pregação como também ao estudo e ao ensino, eram contra aqueles que se oponham à doutrina da igreja. 

Bibliografia:
Livro: «História Sete»

Trabalho realizado por:
Diogo Trinchante

Arquitetura Gótica

                                                                                              Fig.1-Catedral de Notre-Dame, Paris

A arquitetura gótica é a evolução entre a arquitetura românica e a arquitetura renascentista.
Esta modalidade arquitectónica foi desenvolvida em França durante o período conhecido como Idade Média, pelo que originalmente se chamava "Obra Francesa". A expressão gótica surgiu apenas no fim do Renascimento.
Os edifícios góticos apresentam uma decoração riquíssima, parecendo uma “renda de pedra”, este estilo centrou-se principalmente nas construções religiosas.
O estilo gótico ficou marcado em muitas catedrais europeias, como a de Notre-Dame, Chartres, Colónia e Amiens, a maioria classificada como Património Mundial da UNESCO.
Em Portugal temos como exemplo da arte gótica o Mosteiro de Alcobaça e a Sé de Évora.

CARACTERÍSTICAS DA ARTE GÓTICA:
. Verticalismo e majestade, como afirmação de superioridade e do poder económico da burguesia;
. Abóbadas em cruzaria;
. Arcos cruzados, paredes leves e finas, contrafortes, torres, agulhas, arquivoltas;
. Portas principais com arquivoltas;
. Janelas compridas, finas e com vitrais.
 
Webgrafia:

Trabalho realizado por:
Mariana Cortes nº19
O nome Arte Românica provem do estilo Vigente ( XI e XIII ), durante o período da história da Arte, conhecida como "românica". Este estilo é mais visto nas igrejas católicas, construídas após a expansão do cristianismo, pela Europa.
História:
Desde o fim do Império Romano até ao século XI, a Arte Românica passa por muitas estabilidades e crescimento. A Arte variava entre os vários povos europeus, por isso mudaria o " crescente entusiasmo religioso", em que as causas eram:
  •  As peregrinações, que foram crescendo;
  • As cruzadas.

O nome Românico veio com todas estas mudanças, visto que a romanização chegou à Europa. O que faltava era a autoridade política, que tinha sido ocupado pelo PapaEra a igreja que controlava o pensamento e a vida das pessoas naquela época, e foi a responsável pela unificação da Europa  dês da queda do Império Romano. O crescimento religioso levou à construção de várias igrejas.

Características:
De acordo com as influências regionais, haverá uma serie de características comuns nas diversas regiões europeias, que definem o estilo Romano, as igrejas são as mais comuns.
A pedra foi empregada na construção e o telhado de madeira foi trocado por abóbadas de berço e de arestas. As igrejas eram ricamente decoradas externamente ao contrário da Arte Paleocristã.

Bibliografia: 

Trabalho realizado por:
Raquel Sobral


  

Cultura Cortesã

A cultura cortesã apareceu no sec. XX, com o ressurgimento económico dos reis e dos senhores que passaram a rodear-se de uma numerosa corte de vassalos.
Existia um contrato na sociedade feudal que se tornou característico da nobreza e da corte, o contrato de vassalagem. O contrato de vassalagem tinha três cerimónias: A homenagem, onde o vassalo, sem armas e de cabeça descoberta se ajoelhava e colocava de mãos juntas entre as do suserano, declarando que o queria servir; o juramento de fidelidade: o vassalo com o mão sobre a bíblia jurava fidelidade ao suserano e comprometia-se a prestar-lhe auxilio militar e conselho, e a investidura: onde o suserano entregava ao vassalo um objeto que representava o beneficio ou feudo e garantia-lhe proteção para o futuro.
Nas cortes levava-se uma vida luxuosa e com um enorme convívio. Então nasceu a cultura cortesã.
As actividades predominantes eram a caça, os banquetes, os jogos, por exemplo o xadrez, torneios medievais, poesia, trovadores, jograis.
Na poesia destacaram-se as cantigas de amigo, nas quais uma mulher da nobreza se lamenteva da ausência de um amigo ou contava como tinha sido o último encontro com um amigo; as cantigas de amor onde o autor se declarava a uma mulher da nobreza; as cantigas de escárnio e maldizer atravéz das quais se satirizava a sociedade em geral: a vida na corte e as dificuldades económicas de alguns estratos sociais.
Jograis eram artistas profissionais que atuavam nas praças públicas, divertindo o público, ou nos palácios senhoriais.
Mais tarde apareceram na literatura medieval produções em prosa, as crónicas e os romances da cavalaria.

Bibliografia:

Trabalho realizado por:
Filipa Garvão


Cultura Cortesã


A cultura cortesã desenvolveu-se nas cortes da nobreza, que realizaram a partir desta altura uma maior riqueza, devido ao valor económico das suas terras.
Nesta cultura os nobres e reis tinham como única profissão a guerra.











Fig. 1 - Festa no palácio real                                                                                      Fig. 2 - Guerra 

Os seus divertimentos eram bastante diversificados, onde eram incluídas as caçadas, os jogos, os torneios que contribuíam para a preparação e manutenção da boa forma física.
A partir do século XII, nesta nova cultura, passou a valorizar-se a elegância, a alegria, a paz, o amor, a cortesia e a lealdade.
Para além destas actividades eles também gostavam de danças individuais e colectivas, de música que era própria para o amor e para uma dança, de poesia e de literatura. 


Webgrafia:

Trabalho realizado por:
Alexandra Santos

domingo, 3 de junho de 2012

A Cultura Popular

A Cultura Popular é definida como qualquer atividade cultural que o povo produz e participa de forma ativa assim como a dança, a música, as festas, a literatura, o folclore, a arte, as lendas, os provérbios, o artesanato, os contos, as fabulas... A cultura popular nasce das tradições e dos costumes e é passada de boca em boca de geração em geração.
A Cultura Popular nasceu de um convívio contínuo entre povos de determinadas regiões, esta surgiu da adaptação ao homem ao ambiente onde vive. O mais importante não é o que é produzido mas sim quem a está a produzir, ou seja, o “povo”, isto faz com que a Cultura Popular seja contemporânea, conservadora e inovadora, ligada sempre à tradição mas com novos elementos.
Contudo, chega-se à conclusão que a Cultura Popular não pertence a um único grupo social mas sim a toda a cultura, que é baseada em factos históricos que influenciam a formação cultural e a aceitação de valores e costumes.
 
Webgrafia:

Trabalho realizado por:
Bárbara Encarnação

domingo, 27 de maio de 2012

Condado Portucalense

                  
O Condado Portucalense foi um vasto território, a norte do rio Douro, que foi entregue, em 1096, a D. Henrique de Borgonha, para o próprio governar , como recompensa por ter ajudado na reconquista da Península Ibérica. Também lhe foi dada a mão de D. Teresa em casamento, de onde depois se originou um filho D. Afonso Henriques.
As primeiras preocupações de D. Henrique e de sua mulher, D. Teresa, foram alargar o condado. Em 1112 D. Henriques, faleceu sucedendo-lhe a mulher, D. Teresa. Como D. Teresa começou a aliar-se à Galiza metendo a independência do condado em causa D. Afonso Henriques, apoiado pelos Nobres portucalenses, combateu contra a mãe na Batalha de São Mamede, de onde  sai vitorioso, e assegurou o governo do condado Portucalense. A primeiras preocupações de D. Afonso Henriques foram expandir mais o território do condado e conseguir uma maior autonomia para o mesmo.
No ano de 1139 D. Afonso Henriques vence a batalha de Ourique e intitulou-se rei de Portugal, o que o rei de Leão e Castela não gostou. Depois de alguns conflitos eles chegaram a um acordo de paz, em 1143, com o Tratado de Zamora em que Afonso VII de Leão e Castela reconhece a independência do condado.
Apesar de ele se ter intitulado rei, só em 1179  o papa Alexandre III , através da Bula Manifestis Probatum, aceitou reconhecer Portugal como reino independente e D. Afonso Henriques como rei. 
No domínio militar, D. Afonso conseguiu grandes vitórias contra os muçulmanos. Em 1147 ele conseguiu reconquistar a cidade de Santarém e Lisboa.
Quando, em 1185, morreu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, a reconquista já tinha atingido o baixo Alentejo. Mas, em 1191, os Muçulmanos voltaram a conquistar territórios até à zona de Lisboa. Em 1239 D. Sancho II reconquistou mais um bom bocado do Alentejo mas só em 1249 é que D. Afonso III reconquistou o Algarve, último território.
Em 1297 foi feito o Tratado de Alcanises que definia as fronteiras do reino,  Portugal continua com essa fronteiras até aos dias de hoje, apesar de ligeiras alterações.

Webgrafia:
http://historia-portugal.blogspot.pt/2008/02/o-condado-portucalense-1095-1139.html

Bibliografia:
Manual escolar : História sete
Manual escolar:6º ano de escolaridade "História de Portugal" Editora-editorial Livro
Pequenas Histórias das grandes nações /Historia de Portugal , Editora-Èditions Minerva S.A.-  Fribourg- Génève, 1979

Trabalho realizado por:
Alexandre Pereira

 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Condado Portucalense

O Condado Portucalense  resultou da reconquista cristã que se iniciou nas Astúrias. O condado doado pelo rei de Leão a D. Henrique, foi um dos feudos que surgiu com a reconquista da Península Ibérica aos Mouros e o seu território abrangia o território entre o rio Minho e o rio Tejo. 
Os mouros são do norte de África e ai os desertos são muito pobres então o seu profeta, Maomé, decidiu expandir a religião que criou, o Islamismo, e encontrar territórios férteis para conseguirem alimentar-se. Quando conquistaram a Península Ibérica chamaram-na Al-Andaluz e à capital Córdova.
Os galegos, habitantes das Astúrias, eram em pouco número mas conseguiram resistir graças às cordilheiras montanhosas porque os muçulmanos estavam mais preparados para combater em planícies.
Várias lutas se passaram, na península surgiram diversos reinos que se foram formando ao longo do processo de reconquista: Leão, Castela, Navarra e Aragão. Para ajudar no processo de reconquista apareceram os Cruzados que vieram da Europa Ocidental para combater os Muçulmanos até ao seu local de origem. Dois dos cruzados que mais importantes na reconquista foram D. Henrique e o seu primo Raimundo.
Como recompensa pelos seus serviços, D. Afonso VI de Leão e  Castela doou a D. Henrique o território do Condado Portucalense e uma das suas filhas D. Teresa e a D. Raimundo doou o condado da Galiza e a sua filha legítima D. Urraca.
D. Henrique e D. Teresa têm um filho, Afonso Henriques, cujo nome é uma homenagem a seu avô Afonso VI rei de Leão e Castela. Então, enquanto o pai de D. Afonso Henriques envelhece, D. Afonso Henriques cresce e tornasse cada vez mais forte. Quando o pai morre, toma posição política contra a mãe, que se aliara à nobreza galega, e, com treze anos, arma-se cavaleiro na Catedral de Zamora.  Mas tinha de vencer a mãe e as suas tropas que estavam em Guimarães, assim, D. Afonso Henrique combate com as tropas da mãe na Batalha de S. Mamede, em 1128 e dai sai vitorioso Afonso Henriques que fica com o condado portucalense nas suas mãos.
Os objetivos de D. Afonso Henriques eram expandir o território e continua os combates para Sul contra os muçulmanos. Em 1139 é travado por cinco reis mouros na batalha de Ourique, Afonso Henriques, cujas tropas eram em menor número, segundo reza a lenda foi abençoado por Cristo e conseguiu vencer a Batalha de Ourique. Nessa batalha proclama-se Rei de Portugal com o apoio dos seus homens e do povo, apesar de o território que governava ser um condado. Quebra a fidelidade com Leão e Castela e começa um período de lutas com este reino que só viria a reconhecer a independência de Portugal em 1143 no Tratado de Zamora.
 Em Coimbra Afonso Henriques casa com Dona Mafalda com a qual tem sete filhos.
Em 1147 começou a conquista de Santarém e Lisboa apoiado pelos cruzados, Lisboa é conquistada num mês.
Em 1169, D. Afonso Henrique, na luta contra os mouros no Cerco de Badajoz, sofre um acidente e parte uma perna e ai deixa de expandir e proteger o já reino de Portugal apesar de continuar a fazer os seus deveres de rei.
Dez anos depois da batalha o sonho de Afonso realiza-se e Portugal é reconhecido como reino independente pelo Papa, graças à Bula Manifestis Probatum, em 1179. 

Webgrafia:
http://www.youtube.com/watch?v=KP3DXWv0QxY&feature=related
http://www.historiadeportugal.info/artigos/historia-de-portugal/

Trabalhou realizado por:
Rui Jorge Santos