Nos
mosteiros beneditinos de toda a Europa medieval, os monges, eram
acordados dos seus colchões de palha, pelos sineiros, que os
despertavam às 2 horas da madrugada. Igual consideração para com
os monges se verificava no fornecimento do vestuário, simples mas
limpo, que incluía uma muda do hábito e da túnica interior.
Momentos depois, dirigiam-se apressadamente, ao longo dos frios
corredores de pedra, para o primeiro dos seis serviços diários na
enorme igreja (havia uma em cada mosteiro), resplandecia à luz de
centenas de velas. Os monges faziam quatro horas de serviços
religiosos, outras quatro de meditação individual e seis de
trabalhos braçais nos campos ou nas oficinas. As horas de oração e
de trabalho eram entremeadas com períodos de meditação; os monges
deitavam-se geralmente pelas 6.30 horas da tarde.Nos seus jardins
murados, os monges cultivavam ervas medicinais.
Este modo de vida ligava
bem com as suas refeições simples, constituídas essencialmente por
pão, ovos, queijo e peixe. Embora a carne fosse proibida nos
primeiros séculos. Bento, obviamente, conhecia a natureza humana.
Embora os monges fossem obrigados a levantar-se muito cedo,
aconselhava-os a "encorajarem-se uns aos outros com indulgência
e a atenderem às desculpas dos dorminhocos" e autorizava a
sesta durante o Verão. Também existia uma sala especial, com uma
lareira acesa no Inverno, onde os monges conversavam.
Trabalho realizado por:
Frederico Santos
Frederico Santos
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