Existia um contrato na sociedade feudal que se tornou característico da nobreza e da corte, o contrato de vassalagem. O contrato de vassalagem tinha três cerimónias: A homenagem, onde o vassalo, sem armas e de cabeça descoberta se ajoelhava e colocava de mãos juntas entre as do suserano, declarando que o queria servir; o juramento de fidelidade: o vassalo com o mão sobre a bíblia jurava fidelidade ao suserano e comprometia-se a prestar-lhe auxilio militar e conselho, e a investidura: onde o suserano entregava ao vassalo um objeto que representava o beneficio ou feudo e garantia-lhe proteção para o futuro.
Nas cortes levava-se uma vida luxuosa e com um enorme convívio. Então nasceu a cultura cortesã.
As actividades predominantes eram a caça, os banquetes, os jogos, por exemplo o xadrez, torneios medievais, poesia, trovadores, jograis.
Na poesia destacaram-se as cantigas de amigo, nas quais uma mulher da nobreza se lamenteva da ausência de um amigo ou contava como tinha sido o último encontro com um amigo; as cantigas de amor onde o autor se declarava a uma mulher da nobreza; as cantigas de escárnio e maldizer atravéz das quais se satirizava a sociedade em geral: a vida na corte e as dificuldades económicas de alguns estratos sociais.
Jograis eram artistas profissionais que atuavam nas praças públicas, divertindo o público, ou nos palácios senhoriais.
Mais tarde apareceram na literatura medieval produções em prosa, as crónicas e os romances da cavalaria.
Bibliografia:
Trabalho realizado por:
Filipa Garvão
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