quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Deuses Egípcios

Osíris era um deus da mitologia egípcia , associado à vegetação e a vida no Além. Osíris era marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração.
Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local, e é também um deus que julgava a alma dos egípcios.
Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar.
Ísis que em egípcio é Auset foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.
Os primeiros registos escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a quinta dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar. Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se seu marido, tendo se afirmado que ela tinha tido um filho ,Horus. Ísis contribuiu para a ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth. As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth.
Este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.
Hórus na mitologia egípcia é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris e Ísis.
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Durante a luta com Seth perdeu um olho, que foi substituído por um amuleto de serpente. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias.
Outros deuses egipcios…
Na mitologia egipcia, Maet ou Maat é a deusa da Justiça e do Equilíbrio.
É representada por uma mulher jovem exibindo na cabeça uma pluma de avestruz. Maat era filha de Rá, o deus Sol e esposa de Tot o deus-lua, (alguns escritores defendem que o deus-lua Tot era o irmão de Maat), o escriba dos deuses com cabeça de ibis. Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo. Colocava a pluma na balança, e no prato oposto o coração do falecido. Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos dos mortos. Entretanto, se o coração fosse mais pesado, a sua alma era devorada pelo monstro, (que era parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo).
Anúbis é o nome dado pelos antigos gregos ao deus com cabeça de chacal associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu. A menção mais antiga a Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó. Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém foi substituído durante o Império Médio por Osíris.
Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título.
Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação. Como muitas divindades egípcias, Anúbis assumiu diversos papeis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início. A esposa de Anúbis é a deusa Anput e o seu filho é o deus Kebechet.
,ou , é o deus do sol do Antigo Egipto.
No período da quinta dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egipcia, identificado primordialmente com o sol do meio-dia. O principal centro de seu culto era a cidade de Héliopolis onde era identificado com o deus solar local, Atum. Nas dinastias posteriores Rá foi fundido com o deus Hórus, formando Re-Horakhty. É associado com o falcão ou o gavião. No Império Novo o deus Amon se tornou proeminente, após fundir-se com Rá e formar Amon-Rá.
Durante o Período de Amarna, Akhenaton reprimiu o culto de Rá em favor de outra divindade solar, Aton, o disco solar deificado, porém com a sua morte o culto de Rá foi restaurado.
Segundo uma das versões do mito, todas as formas de vida teriam sido criadas por Rá, que as chamou à existência pronunciando seus nomes secretos. De acordo com outra das versões, os seres humanos teriam sido criados a partir das lágrimas e suor de Rá, motivo pelo qual os egípcios se chamavam de "Gado de Rá".

Trabalho realizado por:
Alexandre Pereira

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