quarta-feira, 21 de março de 2012

Esculápio ou Asclépio



Esculápio
Esculápio com as serpentes
Deus solar e da saúde, que com o nome latinizado de Esculápio, era o deus romano da medicina e da cura, herdado directamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades. Filho de Apolo com a mortal Corónis, segundo reza uma narrativa mitológica cantada pelo poeta Píndaro (522-443 a.C.), foi tirado pelo pai do ventre da mãe no momento em que esta se encontrava na pira funerária, conferindo-lhe o simbolismo da vitória da vida sobre a morte.
Nascido como mortal, aprendeu a arte da medicina com o centauro Quíron e uma serpente ensinou-lhe como usar uma planta para dar vida aos mortos. Mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade. Entre seus filhos com Epíone foram particularmente importantes Panaceia, Higia ou Higéia, as quais foram intimamente associada ao culto a seu pai, e Telésforo.
Com os seus infinitos conhecimentos em medicina e sendo um hábil cirurgião, segundo a Ilíada de Homero, ele podia devolver a vida aos mortos, embora não possuísse um carácter divino. Isso provocou a ira de Júpiter que não queria ver Plutão perder os seus mortos e, também, por achar que ele pretendia igualar-se aos deuses tornando os seres humanos imortais,por isso fulminou-o com um raio. Apolo, seu pai, irritou-se e atacou os Ciclopes, ferreiros que tinham um só olho, por estes terem feito o raio matador. Como punição, Zeus finalmente concordou em admiti-lo entre os deuses, dando-lhe o poder de curar os enfermos e transformando-o na constelação Ofiúco.
O seu culto teria começado em Epidauro, mas também em templos ou santuários espalhados por outros locais, como Kos, Knidos e Pérgamo, onde os sacerdotes se dedicavam à cura de doentes e se diziam descendentes directos dele. Em Roma, o culto foi iniciado por ordem do conjunto de oráculos, denominado de profecias sibilinas (293 a.C.), era considerado uma divindade menor, foi especialmente venerado em outras províncias e muito prestigiado no mundo antigo.
Os seus segredos na arte da medicina eram preservados nas ilhas gregas de Kós e Kithnos por sacerdotes. Os santuários erigidos em sua homenagem converteram-se em sanatórios e é o Patrono dos médicos. Normalmente era representado como um homem barbudo, com o ombro direito descoberto, de olhar sereno ao horizonte, ora acompanhado de sua filha Higia, deusa da saúde, ora sozinho. O seu braço esquerdo, sempre aparece apoiado num cajado envolto com uma serpente, o caduceu, que se transformou no símbolo moderno da medicina
as serpentes

Webgrafia
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGAsclep.html

Trabalho realizado por:
Maria Madalena Nunes Catarino  Nº17  7ºA


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